Cenotécnica: conjuntos de técnicas empregadas na construçãod e cenários. Liga-se a termos barrocos e renascentistas, onde os cenários eram geralmente feitos com madeira, papel, tinta e tecido.
Arquitetura cênica: estruturação e organização espacial interna do edifício teatral, relacionando diversas áreas como cenotécnica, iluminação cênica e relação palco-platéia. É toda arquitetura que se relaciona mais diretamente com o espetáculo.
Aderecista: Profissional que executa as peças decorativas,e/ou os adereços cênicos do espetáculo. Faz escultura, entalhe, molde em gesso, bonecos, etc.
Cenário de Gabinete: Cenários realistas que possuem 3 ou mais paredes e reproduzem quase sempre um interior.
Cenário: conjunto dos diversos materiais e efeitos cênicos que serve para criar a realidade visual ou a atmosfera dos espaços onde decorre a ação dramática.
Cenógrafo (cenarista): faz cenários, idealiza o espaço cênico. Cria, desenha, acompanha e orienta a montagem do projeto cenográfico.
Cenotécnico: domina a técnica de executar e fazer funcionar cenários e demais dispositivos cênicos para espetáculos.
Ciclorama: grande tela semicircular (em U), geralmente em cor clara (branco, pérola, cinza ou azul claro), situada ao fundo da cena e sobre a qual se lançam as tonalidades luminosas. Fundo infinito; cúpula de horizonte.
Disco giratório: possibilita a ampliação de possibilidades cênicas. Trecho de piso em forma de disco apoiado sobre o palco ou embutido nele (no caso do palco giratório). Próprio para espetáculos com muitas mudanças de cena.
Edifício teatral: a arquitetura do teatro na sua totalidade: palco, platéia, administração, saguão de entrada, etc. construído especialmente para que haja condições ideais na encenação.
Elevadores: divisões do piso do palco com movimentação para cima e para baixo, formando degraus acima ou abaixo do nível do palco.
Espaço Cênico: onde se dá a cena. Em teatros convencionais, coincide com o palco; no alternativos, pode chegar a abranger toda a sala.
Figurinista: cria, orienta e acompanha a feitura dos trajes para um espetáculo. Possui conhecimentos básicos de estilo, costura, moda e desenho.
Figurino: vestimenta utilizada pelos atores para caracterização de seus personagens. Traje de cena que identifica local e época da ação.
Fosso de Palco ou Porão: espaço localizado sob o palco, acessível por meio da abertura de quarteladas e alçapões, onde são instalados elevadores e escadas para efeitos de fuga ou aparição em cena.
Fundo Neutro: Pano de fundo, rotunda ou ciclorama quando não há neles interferência de desenho ou elemento cênico.
Gelatina: folha de material transparente (poliéster ou policarbonato) posicionada em frente aos refletores para colorir ou filtrar luzes. Fundamental quando se usa a cor para desenhar a cenografia.
Giratório: palco em forma circular que pode ser nivelado com o piso do palco ou sobreposto a ele. Utilizado para mudanças cenográficas.
Linóleo: tapete de borracha especial colocado como forração do piso do palco com função de proteção e/ou acabamento; também utilizado para amortecer o impacto dos movimentos, especialmente em espetáculos de dança.
Manobra: conjunto de cordas que pensem do urdimento, onde se fixam as varas de cenário.
Maquete: em teatro, é o cenário em escala reduzida, tal qual vai aparecer no palco quando da encenação. Muito útil para a visualização do projeto e das marcações feitas pelo diretor.
Maquinista: profissional encarregado da manipulação dos maquinismos de um teatro. Monta os cenários.
Painel: peça vertical do cenário com chassis de madeira e forrado de tecido ou compensado. É o elemento básico da cenografia.
Palco: espaço onde ocorre as representações; tablados ou estrados de madeira fixos, giratórios ou transportáveis. Molda-se também de acordo com a platéia, que pode situar-se a frente ou circundá-lo.
Palco Elizabetano (Isabelino): tem o proscênio prolongado, com um segundo plano onde existem algumas aberturas.Apareceu na Inglaterra na época de Shakespeare, motivo pelo qual também é dito palco à inglesa.
Palco giratório: aquele cujo madeiramento não é fixo, mas sim movido por mecanismos que permitem inúmeros e rápidos movimentos cênicos. Raro no Brasil.
Palco Italiano: retangular, na forma de caixa aberta na face anterior, situado frontalmente em relação à platéia. É o mais usado no Brasil.
Pano: parte que compõe a lona do circo. Pano de corte: telão ou rotunda que divide o palco e permite o desenvolvimento de uma cena e a montagem de outra atrás. Recurso utilizado para mudanças rápidas.
Pano de terra ou piso: tecido de lona pintado e texturizado que cobre o piso do palco. Parte integrante da cenografia.
Perspectiva: representação gráfica de objetos sobre uma superfície de forma a obter deles uma visão global mais ou menos próxima da visão real. Muito usada como cenografia na pintura de telões e fundos em épocas anteriores.
Pintura de arte: tratamento de superfície; efeitos dados para criar a atmosfera do cenário.
Pintura: revestimento das superfícies dos cenários ou elementos de cena. Também dita pintura de liso.
Planta Baixa: desenho que representa todas as particularidades de um projeto cenográfico representadas numa superfície horizontal, localizando o cenário sgundo um palco em que será implantado.
Plateia: parte destinada a receber o público, que se acomoda em cadeiras, poltronas, bancos ou arquibancadas.
Porão: parte da caiza cênica situada abaixo do palco para movimentação de maquinaria cênica ou como recurso cenográfico.
Praticável: estrutura usualmente em madeira, com tampo firme, usadas nas composições dos níveis dos cenários.
Proscênio: a frente do palco. Avanço, normalmente em curva, que se projeta para a platéia. Compreendido entre a borda do piso e a linha da cortina de boca.
Quarteladas: divisão do piso do palco em pranchas que podem ser removidas.
Refletores: equipamentos para iluminação cênica montados em varas, tripés, ou posicionados no chão.
Roldana: polia de metal para cabos de aço. Essencial para as manobras.
Rotunda: grande tela preta que é montada sempre antes do ciclorama.
Tablado: palco improvisado a partir de uma estrutura de apoio com tábuas criando o piso.
Tapete: elemento da cenografia colocado sobre o piso. Usado também para absover ruídos.
Traquitana: truques feitos e idealizados por cenógrafos e aderecistas.
Urdimento: armação de madeira ou ferro construída ao longo do teto do palco para permitir o funcionamento de máquinas e dispositivos cênicos.
Vara: madeira ou cano longitudinal preso no urdimento, onde são fixados equipamentos de luz e vestimentas cênicas.
Varanda: espécie de passarela que contorna todo o urdimento. Onde circulam os cenotécnicos e se amarram as cordas e controlam-se os efeitos cênicos.
Verga: termo de cenografia correspondente à viga na arquitetura. Dá a ilusão de teto. Usada especialmente em televisão.
Vestimentas cênicas: conjuntos de elementos da cenografia e da cenotécnica que que criam o envoltório do espaço cênico e determinam sua concretude na caixa cênica.
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